O colágeno certo para a saúde das articulações



Sentir dores nas articulações ao fazer exercícios, ou após ter se exercitado, pode ser um grande fator desestimulador desta prática tão saudável. Ou ainda, sentir dores por ficar muito tempo sentado no trabalho, ou apresentar problemas como artrites, artroses, artrite reumatoide costumam comprometer a qualidade de vida. Sem falar na maior demanda por medicamentos anti-inflamatórios que tantos malefícios trazem à saúde, principalmente ao estômago e ao microbioma intestinal (bactérias saudáveis do intestino).

O que muita gente ainda não sabe é que um recurso nutricional totalmente natural e sem contraindicações, o colágeno tipo II, é campeão em resolver esses problemas articulares. Muitas pessoas, e até mesmos médicos, pensam que colágeno é tudo igual e desconhecem as múltiplas possibilidades de tratamentos que os diferentes tipos de colágenos podem trazer em benefício à saúde.

Pois saibam que existem mais de 29 tipos diferentes de colágeno no corpo; portanto não podemos esperar que exista apenas um tipo de colágeno para ingerir. A tecnologia por traz do colágeno evoluiu muito nos últimos anos, e dentre os benefícios descobertos, está o colágeno tipo II, comprovadamente o melhor recurso natural de tratamento das cartilagens agredidas pela prática de exercícios, ou devido ao excesso de peso ou ainda por problemas da idade (como osteoartrites), ou problemas imunes como a artrite reumatóide.

Em todas as situações o colágeno tipo II mostrou-se duas vezes mais eficaz que os tratamentos tradicionais (como condroitina e glucosamina), reduzindo em até 50% a necessidade do uso de medicamentos anti-inflamatórios, e sem trazer qualquer tipo de efeito colateral.




A dose diária que traz esses benefícios é bem pequena, independentemente do peso da pessoa que pretende utilizar: 40 miligramas diárias. Essa dose efetiva tão pequena se dá por conta do mecanismo de ação do colágeno tipo II que é totalmente diferente do mecanismo de ação de outros colágenos. O tipo II não será absorvido no intestino para então atingir alguma região alvo. Bem resumidamente, o tipo II chegará no intestino e se comunicará com o sistema imune que lá “reside” e então vai promover o estímulo de células imunes produtoras de substâncias anti-inflamatórias nas cartilagens, enquanto inibe aquelas que produzirão substâncias pró-inflamatórias. 

Como a dose diária é bem pequena, o colágeno tipo II geralmente é encontrado em cápsulas ou em saches (podendo estar combinado com nutrientes que potencializam seus efeitos). Mas muitas vezes, por desconhecimento, pode ser confundido com colágeno hidrolisado em cápsula. Cuidado! O colágeno tipo II não pode estar hidrolisado e nem desnaturado. É uma proteína bioidêntica, extraída do osso esterno de frangos (é aquela estrutura triangular que fica bem no centro do peito do frango), sendo necessário todo um cuidado durante o preparo de forma que a substância chegue intacta no nosso intestino após ingerirmos o suplemento; caso contrário não terá ação. Sua eficácia depende, portanto, de uma boa procedência. Não existe um horário específico para ingerir o colágeno tipo II, mas é preferível que seja longe das refeições, tentando copiar o jeito como se faz nas pesquisas científicas (nesses estudos que mostram a eficácia do colágeno tipo II, as pessoas participantes o ingerem com o estômago vazio). Recomenda-se também ingeri-lo sempre no mesmo horário, criando o hábito. Para a maioria das pessoas, após 30 a 90 dias de tratamento (depende do grau de acometimento das cartilagens) já é possível sentir os resultados. Para outras, é necessário maior período de tratamento: 6 meses.

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